Uso Problemático de Internet nos jovens: intervenção clínica

14 Dez / Uso Problemático de Internet nos jovens: intervenção clínica

Uso Problemático de Internet nos jovens portugueses: intervenção clínica

Este artigo tem como objectivo apresentar a experiência clínica da intervenção a jovens com uso problemático da internet e com as suas famílias. É debatida, principalmente, a questão dos critérios de diagnóstico do uso problemático da internet. E, por outro lado, são apresentados estudos com jovens portugueses que evidenciam quais os perfis de risco.

AUTOR: Ivone Patrão, PhD, ISPA-Instituto Universitário (Promoting Human Potential Research Group)

É fundamental considerar as respostas terapêuticas existentes, quer do ponto de vista psicoterapêutico, quer farmacológico. Com base na literatura e na experiência clínica, são apresentadas várias opções de intervenção. Quer a nível individual e/ou familiar, quer de grupo.

O tratamento coloca desafios complexos

Em primeiro lugar, porque é um estado clínico que ainda está a ser estudado onde a sua natureza é ainda debatida acaloradamente.

 

Além disso, devido à escassez de estudos científicos neste campo, o trabalho existente tem limitações significativas e falhas metodológicas (King, Delfabbro, Griffiths e Gradisar, 2012; Wölfling, Beutel, Dreier & Müller, 2014).

 

A menos que se chegue a um consenso, as abordagens inegavelmente reflectirão as concepções individuais de quem está envolvido no caso.

 

Portanto, qual o principal ponto de consenso entre especialistas e pesquisadores neste campo? Sem dúvida, que o objectivo do tratamento deve ser realista, qualquer que seja a metodologia aplicada. Com efeito, a Internet é omnipresente na vida quotidiana de hoje. Por conseguinte, há que ter em conta o contraste com a abordagem adoptada. Por exemplo, com o abuso de substâncias que envolve álcool ou drogas, em que é recomendada a abstinência total da substância aditiva.

 

O tratamento da UPI deve incentivar acima de tudo a utilização controlada e moderada da Internet. Tornando-a similarmente àquela dos transtornos alimentares. O objectivo é, sobretudo, estabelecer equilíbrio e autocontrole em relação aos alimentos.

 

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NOTA BIOGRÁFICA: Ivone Martins Patrão, Psicóloga Clínica, com Mestrado e Doutoramento em Psicologia da Saúde (ISPA-Instituto Universitário). Terapeuta Familiar e de Casal (SPTF). Desenvolve, há vários anos, intervenções clínicas no Serviço Nacional de Saúde, com crianças, jovens e famílias. Nos últimos anos, incide na área das dependências da tecnologia.

Docente e investigadora (ISPA-IU, Grupo de Investigação Promoting Human Potential), com publicação de vários artigos científicos e livros. Colaboradora do NUPI – Núcleo Utilização Problemática da Internet (HSM – CHLN). Técnica Superior de Saúde na ARSLVT, IP.


Sobre a Dianova Portugal

A Dianova Portugal – Intervenção em Toxicodependências e Desenvolvimento Social é publicamente reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social, Associação de Utilidade Pública e ONGD. Tem sede na Quinta das Lapas, Monte Redondo Torres Vedras.

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Entre 2007-2015 beneficiaram dos Programas e Serviços Dianova 63.478 Pessoas (crianças, jovens, adultos e idosos).

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