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Reintegração Socioprofissional

Capacitar para Reintegrar com Sucesso

A reintegração socioprofissional é condição sine qua non para uma plena integração e autonomia pessoal. É, ademais, um processo integrado que reforça mutuamente e que consolida um tratamento prévio na área das dependências. Promove, dessa forma, a igualdade de oportunidades socioprofissionais.

Contudo, há um factor a ter em conta como referido pelo Pilar Europeu dos Direitos Sociais. A saber, a importância de regimes adequados de rendimento mínimo junto das pessoas mais vulneráveis é crítica para salvaguardar a dignidade humana. Já que permitirá aos indivíduos participar na sociedade e seguir uma formação e/ou procurar emprego.

Por um lado, é imperioso que se continue a investir em formação de qualidade. Por outro lado, que seja diferenciadora com o fim de uma integração profissional duradoura. Dessa forma, afasta-se a precariedade e a instabilidade laboral. Sobretudo, junto dos mais jovens e grupos com maiores vulnerabilidades face ao mercado normal de emprego.

A Dianova disponibiliza na área da Empregabilidade, em articulação com Entidades Públicas e Privadas, uma diversidade de medidas em contexto de trabalho e formação. Visa, dessa forma, uma intervenção integrada e articulada de modo a facilitar e promover a reinserção socioprofissional.

Como potenciar o sucesso de um tratamento das dependências prévio à reinserção?

O trabalho posterior de promoção de mudança positiva implica uma assistência aos mais desfavorecidos, garantindo as condições para a sua subsistência e incremento de bem-estar.

O apoio social à população toxicodependente bem como o apoio à sua reinserção social, como referido no Despacho conjunto n.36/99, constituem elementos fundamentais na política de intervenção das dependências. Particularmente junto das pessoas mais carenciadas e sujeitas a vulnerabilidades de exclusão social.

Entre as medidas de intervenção neste domínio, o Apartamento de Reinserção Social materializa-se num alojamento temporário para pessoas toxicodependentes que, ao saírem de unidades de tratamento, da prisão, de centros tutelares ou de outros estabelecimentos da área da justiça, tenham dificuldade em voltar para as suas famílias ou comunidades, para a escola ou para a sua profissão. O objectivo último é contribuir para a prevenção da marginalização social, desintegração familiar ou profissional, delinquência, criminalidade e redução de riscos de saúde. Promove-se assim a igualdade de oportunidades de emprego e de inclusão social.

Principais objectivos:

> Proporcionar alojamento temporário.

> Satisfazer as necessidades básicas.

> Promover a reinserção social, familiar, escolar e profissional.

> Promover a autonomia.

 

Indicadores Sobre Pobreza | Dezembro 2021

Em 2020, 18,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2020, mais 2,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2019 Os números estão no Inquérito às Condições de Vida e Rendimento feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)

Principais dados sobre a pobreza ao nível nacional

  1. o crescimento do risco de pobreza foi mais severo no caso das mulheres – 19.2% em 2020 (+ 2.5% do que em 2019) – em particular no caso das mulheres idosas (mais 3,0 %. de 19,5% para 22,5%);
  2. taxa de pobreza ou exclusão social foi de 22,4%, mais 2,4% do que no ano anterior → 2 302 milhares de pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social;
  3. O aumento da pobreza afetou todos os grupos etários, especialmente os adultos em idade ativa (+2,3%.) e a população idosa (+ 2,6%);
  4. O risco de pobreza para a população desempregada foi 46,5% em 2020 (+ 5,9%)
  5. O risco de pobreza para a população empregada aumentou 1,6%, atingindo uma taxa de 11,2% em 2020, o valor mais elevado dos últimos 10 anos.

Impacto da pandemia COVID-19

  1. Entre maio e setembro de 2021, 16,4% das famílias referiram a redução do rendimento familiar nos 12 meses anteriores – valor que se mantém bastante superior ao obtido em pré-pandemia (10,3% em 2019)
  2. 27,5% das famílias que referiram a redução do rendimento familiar, indicaram como motivo a pandemia COVID-19;

Apoios monetários do Estado em 2020 no âmbito da COVID-19 relacionados com

  1. o emprego dos trabalhadores por conta de outrem – 5,0% das famílias
  2. o trabalho por conta própria – 2,9% das famílias;
  3. a família, as crianças e a habitação2,4% das famílias

 

Fonte: INE, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, 2021

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